Fogueira, quentão, fogos, correio elegante, quadrilha, balões, pipoca, pamonha e milho verde: as festas juninas, uma das mais tradicionais e típicas expressões do folclore brasileiro, estão sendo comemoradas em todo o País. Essas festividades, como se sabe, são manifestações em homenagem a três santos: Santo Antônio (13 de junho), São João (24 de junho) e São Pedro (28 de junho).
As festas juninas constituem a maior manifestação popular brasileira depois do carnaval e são organizadas em espaços abertos – os chamados arraiás, nos quais são realizadas as quadrilhas, forrós, leilões, bingos, quermesses, casamentos caipiras e outros folguedos típicos.
Um capítulo à parte recai sobre os pratos típicos que são preparados e consumidos nestas festas. Fazem parte do cardápio junino pratos como o arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broas, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e vários outros.
Nenhum produto, entretanto, é tão representativo quanto o milho, que é a base dos principais alimentos consumidos nesta época. Pamonha, curau, milho assado ou cozido, pipoca, cuscuz, bolo de milho e canjica são alguns dos derivados típicos de milho. E o consumo de tais pratos é favorecido pelo fato de a colheita de milho coincidir com a estação de festas juninas.
As delícias do milho, entretanto, não estão restritas às festividades juninas. A Associação Brasileira da Indústria do Milho (Abimilho), entidade que congrega as empresas de processamento do grão, está investindo numa campanha de alcance nacional, com o objetivo de incrementar o consumo humano de milho.
“Há enorme espaço para o crescimento do consumo humano de miho”, diz Nelson Kowalski, presidente da Abimilho. O consumo per capita no Brasil não chega aos 18 quilos por habitante, enquanto países de condições sócio-econômicas similares ao Brasil, como o México, por exemplo, consomem 63 quilos anuais.
Já o consumo de flocos de milho, contidos nos chamados cereais matinais, chega aos 5,8 quilos per capita nos Estados Unidos, enquanto o índice brasileiro não ultrapassa os 100 gramas por habitante.
“Nosso objetivo é demonstrar para o consumidor as propriedades nutricionais do milho, um produto nobre, de largas aplicações, mas cujo consumo ainda é relativamente acanhado”, diz Nelson Kowalski, presidente da Abimilho.
*Fonte: Assessoria.