
Terceira ilha mais populosa da Itália, com cerca de 60 mil habitantes, atrás apenas de Sicília e Sardenha, Íschia é um paraíso de origem vulcânica que concentra nascentes termais com propriedades terapêuticas. Trata-se do reduto ideal para os viajantes que querem combinar descanso com belas paisagens, além de tratamentos de beleza e saúde que utilizam lama vulcânica e águas termais e são realizados em spas e balneários.
A seguir, confira dicas sobre o que fazer neste pedaço do paraíso italiano!
Como chegar?
Para chegar à ilha, o turista deve utilizar um aerobarco ou uma balsa que saem dos portos de Nápoles, Pozzuoli, Mergellina e Procida. No verão, há também a possibilidade de acessar a ilha por Salerno, Amalfi, Positano, Sorrento, Capri e Formia.
Importante: o aerobarco transporta apenas passageiros; já por meio da balsa, é possível embarcar com automóvel.
O que fazer?
Ao chegar, vá para a cidade de Íschia Porto, principal centro comercial da ilha. Pela variedade de bares e restaurantes, o local é perfeito para desfrutar de um delicioso café da manhã ao lado do porto.
Após a refeição, a dica é aproveitar os banhos termais, afinal de contas, Íschia é referência mundial em tratamentos de bem-estar, estética e beleza.
Casamicciola, ao norte da ilha, é muito conhecida por suas águas termais, e entre suas principais atrações está Castiglione, um grande centro de spa termal. Já em Forio, na costa ocidental da ilha, há várias praias e balneários, como a praia de Citara, e um dos maiores centros de spa da ilha, o Giardini di Poseidon.
Para fechar o dia, siga para a cidade de Íschia Ponte. Durante o caminho, já é possível avistar o imperioso Castelo Aragônes, que foi construído em 474 a.C e é, sem dúvida, o monumento mais impressionante da história de Íschia. Com 80 metros de altura e área de 740.000 m2, o castelo pode ser acessado por uma ponte que liga à ilha.
Já para conhecer suas instalações, é necessário utilizar um elevador. Ao chegar no castelo, a vista é de tirar o fôlego: toda a extensão da ilha de Íschia rodeada pela imensidão do mar Mediterrâneo. Além da vista privilegiada, das exposições de quadros no interior do castelo, o que também chama a atenção é o “Cemitério do Convento”.
Dicas extras
Reserve uma tarde para passear no parque Villa La Colombaia, que foi residência do famoso diretor Luchino Visconti, conhecido pelos filmes “O Leopardo” e “Rocco e Seus Irmão”, filmados na década de 60. Rodeada por um imenso jardim, o lugar é palco de atividades culturais como música, cinema, teatro e exposições de arte. Atualmente, a construção é sede da Fundazione La Colombaia di Luchino Visconti, responsável por preservar a história e memória do local.
Há outras opções de parques como a Villa La Mortella, que fazia parte da casa do compositor e maestro William Walton; e Giardini Ravino, um jardim botânico que possui um dos mais ricos acervos de cactos da Europa.
Aproveite para fazer compras nas mercearias típicas italianas espalhadas pela ilha, com a possibilidade de encontrar produtos artesanais e também roupas de estilistas italianos.
Visite ainda o Museu Arqueológico Pithekusa, onde é possível encontrar vestígios e restos de banhos romanos junto a artefatos que comprovam a existência de um “poder de cura” por meio das nascentes da ilha.