Resultado de empreendimento familiar, champanheria investe no clima intimista e também aparece como sugestão mais elaborada para comemorações e encontros a dois
Os espumantes são uma ótima ideia para celebrar ou simplesmente se refrescar nos dias mais quentes. A variedade de rótulos é grande e, consequentemente, de sensações também. Na Champanhota, recém-aberta no burburinho de Botafogo, é possível provar estes sabores e acrescentar novas experiências ao tradicional happy-hour da semana, a um encontro intimista a dois, seja entre amigos ou casais, ou a qualquer tipo de comemoração. São 24 rótulos nacionais e 16 internacionais, entre proseccos, espumantes e champagnes.
A empreitada é resultado dos anseios do piloto de avião Ricardo Cadar. Em uma busca por moradia no bairro de Botafogo, ele encontrou uma charmosa casa na Rua Paulo Barreto. O ponto era comercial, mas Ricardo resolveu fazer do limão uma limonada e colocou em prática o sonho de ter um empreendimento, que de certa forma acabou virando uma segunda casa. Para comandar a Champanhota, ele conta com a ajuda da namorada, a nutricionista Marisa Montojos, e do filho, Felipe, que gerencia o contato com os clientes.
As duas principais recomendações da casa são o Casa Valduga Arte Brut (R$ 62) e o Salton Reserva Ouro (R$ 58), que valorizam a produção nacional. O Casa Valduga levou a medalha de ouro no IV Concurso Internacional de Vinhos do Brasil, promovido pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho. Ambos são indicados para harmonização com peixes, carnes brancas e queijos cremosos, portanto, ideais para acompanhar as bruschettas de gorgonzola e mel (R$ 13) ou de brie com geleia de damasco (R$ 15), e ainda a tábua de queijos (brie, provolone, bola, minas padrão e gorgonzola, R$ 29) ou o carpaccio de salmão (R$ 32,90). Nas quintas-feiras, a casa inclui dois combinados de sushi e sashimi no cardápio: três Califórnia, cinco Philadelfia e cinco sashimis ou três Califórnia, cinco Hot Philadelfia e cinco sashimis (ambos por R$29).
Entre os rótulos importados, o francês Première Bulle du Monde (R$ 132) é a estrela da carta, mas vale provar também o prosecco italiano Antiche Ditreviso Doc Brut Oro (R$ 50). Para degustar, há ainda os babies Terra Nova Brut (R$ 20), Terra Nova Moscatel (R$ 20) e Casa Valduga Rosé Demi-Sec (R$ 21,50), além de taças diferentes a cada dia, anunciadas na entrada.
A proposta intimista da Champanhota não deixa de incluir ofertas mais descontraídas. Todas as terças há karaokê. De quarta a sábado, tem MPB, pop e rock com música ao vivo. A casa também aceita reservas para eventos fechados, sejam degustações, aniversários ou qualquer tipo de comemoração. É só entrar em contato pelo telefone do estabelecimento.
Endereço: Rua Paulo Barreto, 64-A, Botafogo/RJ
Tel.: 21 3563-9757
Horário: segunda a sexta: 18h-0h; sábado: 20h-2h; domingo: fechado.
Couvert artístico: de terça a sexta, a partir das 19h30 - R$ 7; sábados, depois das 21h – R$ 10).
Gosto de comemorar aniversário. Nos últimos 10 anos organizo a minha festa para aproximadamente 70 convidados. No ano de 2013, ao procurar um lugar para realizar o evento, encontrei o Champanhota, localizado na Rua Paulo Barreto, 64, em Botafogo. A casa me apresentou 3 alternativas para realizar a festa no local: fechar a casa por R$700,00; ou cobrar couvert artístico de R$10,00; ou cobrar consumação mínima de R$25,00. Como nenhuma das alternativas me interessou, estava disposta a agradecer e continuar minha busca por um lugar que me atendesse. Entretanto o dono do estabelecimento, senhor Ricardo Cadar, se mostrou aberto à negociação. Atitude compreensível, já que sua casa possui baixa freqüência quando não há um evento. Após uma exaustiva conversa, no dia 02 /08/2013 à noite, fechamos um acordo. A festa seria realizada no dia 30/08/2013, com um reserva para 50 convidados, não seria cobrado couvert artístico ou consumação mínima, e eu pagaria R$225,00 que cobriria 50% do custo do músico. A casa estaria aberta ao público, e ele teria liberdade de cobrar dos outros clientes da maneira que achasse melhor. Ao perceber que o senhor Ricardo, escrevia de forma desordenada em uma agenda, e que se tratava de uma pessoa desatenta e pouco profissional, resolvi escrever um contrato que pudesse ser assinado por ambas partes. Após 3 tentativas malsucedidas de encontrá-lo no Champanhota, finalmente consegui na terça-feira dia 27/08/2013, exatos 3 dias antes da festa. Nesse encontro, o senhor Ricardo Cadar, confirmou minhas suspeitas. Uma pessoa pouco profissional e pouco confiável. Além de chegar 30 minutos atrasado, afirmou que não tinha feito nenhum acordo comigo e que jamais teria aceitado as condições acordadas no dia 02/08. Ofereceu novas condições, como cobrança de R$ 5,00 referente ao couvert artístico, mostrando que não há um padrão de cobrança na casa, além do não cumprimento de um acordo previamente estabelecido. Troquei o local da comemoração. Ou seja, Champanhota e Ricardo Cadar, nunca mais.
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