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13 Curiosidades Cervejeiras
06/10/2017

A cerveja é associada prontamente à cevada, mas pode ser feita muitas outras matérias-primas – em geral as mais abundantes no local da produção. Chineses e japoneses a fabricam com arroz. Africanos, com o sorgo. Na Inglaterra, a aveia é bastante utilizada, enquanto o trigo compõe muitas cervejas alemãs, belgas e francesas. Os finlandeses usam centeio. Nas Américas, o milho entra na receita para acrescentar leveza e refrescância.

Mesmo antes de se tornar ingrediente cervejeiro, na Idade Média, o lúpulo já era famoso por suas propriedades medicinais. Um uso tradicional da planta é colocar as flores secas no enchimento do travesseiro – o efeito relaxante proporciona noites de sono tranquilo.

O lúpulo, por sinal, é uma canabiácea – planta da mesma família da Cannabis sativa, a maconha.

A diferença entre cerveja e chope nada tem a ver com a garrafa e o barril. A cerveja é pasteurizada para resistir vários meses, enquanto o chope não passa por esse processo, que causa pequenas alterações no sabor – altamente perecível, ele deve ser consumido muito fresco e mantido sob refrigeração. Algumas marcas vendem cerveja embarrilada como se fosse chope.

Engana-se quem pensa que o uso de milho é uma novidade criada pela indústria cervejeira para baratear e facilitar a produção. O cereal foi acrescentado à cerveja em meados do século 19, por imigrantes alemães nos Estados Unidos. Eles queriam fazer cerveja pilsen – grande sucesso desde o início –, mas a cevada americana tinha mais proteína do que a europeia. Isso resultava em uma cerveja turva e encorpada, justamente o oposto do que se espera de uma pilsen. O milho, então, entrou para suavizar a fórmula. Estava criada a pilsen moderna.

Pilsen é o estilo mais vendido nos países que criaram as quatro grandes escolas cervejeiras: Alemanha, Bélgica, Inglaterra e Estados Unidos. Das marcas mais populares, apenas as alemãs são feitas de puro malte (apenas por exigência legal).

Na Idade Média, a cerveja manteve o status de alimento. Um dos poucos alimentos seguros naquela época, pois era fabricada com higiene pelos monges católicos. Na liturgia da Igreja, aliás, a bebida foi incorporada como substituta das comidas sólidas nos períodos de jejum dos clérigos.

Até o século 18, todas as cervejas eram escuras e um tanto defumadas, por causa do uso de fogo de lenha ou carvão para secar o malte. Apenas na Revolução Industrial se descobriu como produzir maltes claros, por secagem com calor indireto.

Os antibióticos, as vacinas e toda a medicina moderna devem muito à cerveja. Eles existem porque o cientista francês Louis Pasteur (1822-1895) resolveu estudar a bebida. Foi nessas que ele descobriu a existência de micro-organismos e os relacionou às doenças.

A geladeira é outra invenção que deve sua existência à cerveja. O bávaro Carl von Linde, pai dos sistemas industriais de refrigeração a gás, teve seus estudos financiados por cervejarias – entre elas, a alemã Spaten. Mas o objetivo não era servir cerveja gelada: era manter a temperatura do líquido fresca e constante em qualquer época do ano.

O café da manhã tradicional da Baviera, na Alemanha, consiste de salsicha branca (weisswurst), pretzel, mostarda escura e um copo (ou mais) de cerveja de trigo – chamada weizenbier ou weissbier.

Por falar em weissbier, os nítidos aromas de cravo e de banana dessa cerveja não provêm da adição desses ingredientes. O acetato de isoamila (responsável pelo cheiro de banana) e o 4-vinil guaiacol (o cheiro de cravo) são substâncias formadas durante a fermentação da bebida.

Outros aromas “fantasmas” da cerveja são o maracujá, a tangerina e o pêssego – entre outras frutas – presentes em algumas IPAs, em especial as de estilo americano. As responsáveis pela salada de frutas são as variedades de lúpulo adicionadas à bebida.

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